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Quando o turismo de aventura vira tragedia
 Postado em: 24 de junho de 2025
  
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Mergulho
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Quando o turismo de aventura vira tragédia:
A irresponsabilidade que mata
O que era para ser uma experiência inesquecível de contato com a natureza terminou em tragédia. Uma turista brasileira perdeu a vida ao cair em um vulcão em um país da América Central — e o que mais choca não é apenas o acidente, mas a sucessão de falhas e negligências que seguiram: ela teve que esperar quatro dias para um resgate que só foi acionado com força após pressão da mídia e do governo brasileiro.
As justificativas dadas pelas autoridades locais foram clássicas: “mau tempo”, “falta de equipamentos”, “condições adversas”. Mas na realidade, o que houve foi falta de preparo, ausência de plano de contingência, falta de equipe especializada e negligência institucional. Tudo isso em um país que, embora tenha saído recentemente da lista das nações mais pobres do mundo, ainda sofre com uma cultura enraizada de má gestão pública, fiscalização precária e um turismo muitas vezes informal, feito de qualquer jeito.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo de aventura é um dos segmentos que mais cresce no mundo, movimentando bilhões de dólares anualmente. No entanto, ele também exige normas rígidas de segurança, profissionais qualificados e protocolos bem definidos — tudo o que faltou nesse caso.
Infelizmente, essa não é uma tragédia isolada. O turismo irresponsável é uma realidade em diversos países onde há belezas naturais, mas falta regulação. Quando operadores turísticos priorizam o lucro e ignoram a segurança, vidas são colocadas em risco.
É preciso fazer um alerta: aventura não é sinônimo de imprudência. Todo passeio em áreas de risco — como montanhas, cavernas, florestas e vulcões — deve ser planejado com responsabilidade, conduzido por profissionais certificados e respaldado por estruturas locais de emergência que realmente funcionem.
Mais do que lamentar a perda de uma vida, esse caso nos obriga a refletir sobre a importância da fiscalização do turismo de aventura internacional, da pressão diplomática por segurança para turistas brasileiros no exterior e, acima de tudo, do direito à vida acima do entretenimento.
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